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iMurders (2008) 1/2

vlcsnap-366299Está aí um filme ruim do início ao fim. Sem brincadeira! iMurders começa com uma abertura chatíssima de 6 minutos (!) e termina com uma música péssima, aparentemente cantada por um moleque de 16 anos drogado. O filme conta a estória de alguns colegas de FaceSpace (que criativo!), que são assinados, um a um, no conforto de seus respectivos lares. A mocinha – lá depois de 2/3 da película – desconfia que pode ser a próxima vítima do assassino misterioso. Algumas tramas envolvendo fatos do passado de alguns personagens são mostradas em flashback, para mais constrangimento, principalmente a cena da moça no psiquiatra.

Os diálogos são paupérrimos, as atuações são miseráveis, a escolha do elenco é uma vergonha. Tony Todd deve estar em situação financeira muito difícil para ter aceito participar deste filme; mas, graças a ele, o filme não recebe nota zero. Ele interpreta um policial, e a voz e a apresentação do grandalhão é (quase) sempre interessante. Até que é engraçado ver ele com a parceira policial, da metade do tamanho dele.

Voltando à mocinha, ela se muda para um novo apartamento no início do filme. Faz amizade com a síndica do prédio e fica se oferecendo meio-que-discretamente ao vizinho bonitão (?). Não entendi se ela participa do chat do FaceSpace porque acha que aquilo é um trabalho, uma diversão ou um vício. Os outros membros são tão sem graça quanto ela: um professor de meia-idade que se acha gostosão, uma atendente de sex-fone, uma mulher com uma cicatriz no rosto, um criador de efeitos-especiais e poucos outros mais insignificantes ainda, que já nem me lembro mais.

A tentativa de dar um clima “nem todos são o que aparentam ser” (de filmes noirs) para indivíduos bobos e fracassados do tal FaceSpace deixa o negócio ainda mais ridículo.

O uso da trilha incidental é tão mal-feito que lembra esquetes grosseiras quando tiram sarro de filmes de terror e suspense. As mortes e o desfecho final (onde se descobre quem é o assassino) são no “estilo Saw”, só que, aparentemente, o baixo orçamento não permitiu que contratassem um editor decente. Concluindo, parece ser um filme feito diretamente para a TV,  só que é muito pior. Fique longe!